Burnout ou Esgotamento Emocional: Quando você sente sua energia totalmente consumida pela rotina

Talvez você tenha se acostumado a seguir em frente, mesmo cansado. A dar conta de tudo, mesmo sem energia. A ser produtivo, prestativo, presente… mesmo quando, por dentro, está no limite. Se isso soa familiar, é porque muita gente vive assim. Exausta. E ainda se culpando por não render mais.

O esgotamento emocional, também conhecido como burnout, não é preguiça, nem falta de força de vontade. É um sinal claro do seu corpo e da sua mente de que algo ultrapassou os seus limites. E ignorar esses sinais pode te levar ainda mais fundo nesse ciclo de desgaste.

O burnout geralmente surge de uma combinação de estresse crônico, sobrecarga de responsabilidades e falta de pausas reais. Pode estar relacionado ao trabalho, aos estudos, à rotina doméstica ou mesmo à exigência constante de estar “bem” o tempo todo. Nos acostumamos a funcionar no modo automático, atendendo demandas, apagando incêndios, tentando não decepcionar ninguém. E quando o corpo começa a falhar, a mente trava ou a vontade desaparece, achamos que o problema está em nós. Mas a verdade é que o problema está em como estamos vivendo.

Na Psicoterapia, você encontra um espaço para respirar. Um lugar onde você não precisa dar conta de tudo, nem se justificar por estar cansado ou cansada. A partir da escuta acolhedora e de intervenções práticas, vamos identificar os gatilhos do seu esgotamento, reorganizar sua rotina emocional e construir estratégias para recuperar sua energia e estabelecer limites mais saudáveis. Com o tempo, você aprende a reconhecer seus sinais internos, a dizer “não” com mais tranquilidade, a pedir ajuda sem culpa e a se reconectar com o que realmente importa para você.

Em sessão, podemos investigar juntos como sua rotina está impactando sua saúde emocional. Quais são os momentos de maior carga? Onde você se sente mais cobrado ou cobrada? Que hábitos têm drenado sua energia sem você perceber? Com base nisso, criamos pequenas intervenções possíveis, ajustes no dia a dia, mudanças de mentalidade, práticas de autorregulação e reconstrução da sua relação com produtividade e autocuidado.

Experimente usar um “termômetro do cansaço” por uma semana. Todos os dias, dê uma nota de 0 a 10 para seu nível de energia. Depois, anote o que aconteceu nesse dia: quanto dormiu, o que comeu, como trabalhou, se teve tempo para você. Esse exercício ajuda a perceber padrões que normalmente passam despercebidos. E, mais do que isso, te convida a escutar o seu corpo antes que ele precise gritar.

Se você sente que está sempre no limite, talvez seja hora de construir um novo ritmo para sua vida — mais real, mais respeitoso, mais possível. A terapia pode ser esse espaço onde você se reestrutura com calma, sem pressa, sem exigência. Apenas com verdade.

Se quiser, estou aqui para começar essa conversa com você.